No âmbito da disciplina Filosofia para todos, fomos a Barcelona, com deslocação a Girona e Figueres.
Cumprido o horário de partida de Setúbal, no aeroporto de Lisboa deparámos com o primeiro contratempo: o voo para Barcelona partiu com cerca de hora e meia de atraso. Mas à chegada novo contratempo. a mala de um dos passageiros (logo tinha que ser a minha) não acompanhou o voo. Resultado o almoço deu para as tantas, ou seja depois das 15 horas locais.
O almoço cumpriu. Uma novidade que nos acompanharia aos almoços. pão torrado, com alho, tomate e azeite.
A seguir ao almoço uma visita rápida ao Parque Güell, com passagem pela casa que Gaudi habitou.
Acabada a visita seguimos para o hotel, bastante distante do centro, cerca de 1 hora em transportes públicos.
Os quartos fracotes, a alimentação razoável, com algumas reclamações ao pequeno almoço pela ausência de iogurtes e pouca fruta.
A primeira visita do dia foi à Casa Milà também conhecida pela "Pedreira". Fila à porta. A entrada deslumbra pela luminosidade. Tudo é arte naquele espaço: desde as portas e suas guarnições aos candeeiros, às escadas, ao mobiliário, tudo. Mas esta profusão de arte não se fica pelo interior. No terraço as chaminés, respiradouros e caixas de escada foram transformados em peças belíssimas. Também o sótão apresenta soluções arquitectónicas que lembram o esqueleto de um monstro bíblico.
Com os olhos maravilhados encaminhamo-nos para outra maravilha que Gaudi operou por encomenda de outro catalão, Joseph Batllò Casanovas. A Casa Batllò é uma remodelação de Gaudi de uma casa anterior.
De novo estamos perante uma obra genial: portas modernistas, sacadas de janelas com gradis de mármore ou ferro fundido, escadarias imitando animais. No átrio uma lareira em forma de cogumelo e por todo o lado azulejos onde o azul sobressai, tanta coisa que este pequeno escrito não consegue abarcar..
Tal como na Pedreira o terraço transporta-nos para um mundo irreal, desde o conjunto das chaminés ao dragão vencido pela lança de S. Jorge, encimada pela cruz de Gaudi.
Seque-se o Parque Güell, onde já tínhamos estado. Idealizado como complexo habitacional, não atingiu este objectivo, sendo durante anos uma belíssima inutilidade, chegando a ser palco de práticas menos aconselháveis. Mas hoje é uma máquina de fazer dinheiro. Afinal a Arte sempre compensa.
Aqui viveu Gaudi mas parece não ter gostado, tendo-se mudado.
Dados os primeiros passos podemos descansar no maior banco do mundo, sobre a sala hipóstila. Descendo a monumental escadaria cruzamos com belíssimas fontes com formas de animais. Tudo um pouco a correr, pois o almoço espera-nos.
O restaurante Divinus fez juz ao nome. As entradas na "forma" tapas dispensavam o prato principal. Ah! o vinho também era bom.
Depois do repasto a Sagrada Família
No terceiro dia fomos conhecer ao vivo a obra de Salvador Dali, passando por Girona, onde almoçámos.
Figueres, a terra de Salvador Dali
Teatro Museu Dali
(A irmã de Dali e o sofá- lábios de Mae West)
O quarto de Dali, onde se encontra o quadro "Persistência da Memória"
As jóias mais emblemáticas concebidas por Dali ( Museu das Jóias )
( Nome das jóias: Persistência da Memória, Anel Corsete, Coração Colmeia e Olho do Tempo )
No último dia ainda deu para uma visita ao Bairro Gótico e ver dançar as "Sardanas"
FIM DE PASSEIO