É frequente ouvir falar e muitos já escreveram sobre o Douro verdejante e vinhateiro, mas neste Outono já entrado, o Douro é flamejante, numa orgia de cores entre o amarelo pálido e o vermelho forte, que ora se mesclam num bouquet multicolorido e deslumbrante, ora se apresentam em manchas monocromáticas, compactas, extasiantes.
Mas não foi por isso que fomos ao Douro e Trás-os-Montes. O nosso foco era ir (não só visitar) aos locais mais emblemáticos onde decorre a acção de "A cidade e as serras", do imortal Eça de Queirós, como a Casa de Tormes e o Solar dos Condes de Resende, motivados e expectantes pela forma dinâmica e viva como a obra de Eça é abordada, pela professora da disciplina de Literatura. Mas, aproveitando a "boleia", deu-se uma olhadela a locais interessantes, ainda que não tenham relação com a obra de Eça. Aconteceu assim com a barragem da Aguieira, a Casa de Mateus, o mosteiro de Santa Maria de Cárquere e o Seminário Maior de Nossa Senhora da Conceição.
Em Vila Real, o grupo teve a sorte de poder assistir a um concerto tocado no Grande Órgão Sinfónico da Catedral da Cidade pelo organista polaco Przemyslaw Kapitula .
O órgão da catedral de Vila Real
Restaurante da Quinta do Paço. Almoço do 1º dia
Casa de Mateus
A chave é a original da capela daCasa de Mateus
Tormes
Aqui desembarcou Jacinto. Tormes/Caldas de Aregos
O Solar de Tormes
Os três móveis referidos na obra, estes ou semelhantes, que Jacinto encontrou à chegada (uma mesa, uma arca e uma cadeira)
Caldo de galinha, favas com arroz e galinha corada
O quarto de Eça depois da mulher herdar o solar
O Móvel da direita servia para amassar e secar o pão
A mesa de trabalho de Eça
Biblioteca
Mosteiro de Cárquere
Diz a lenda que D. Afonso Henriques foi deitado nesta pedra, em criança, onde se operou o milagre da recuperação das suas perninhas tortas.
Panteão dos Condes de Resende. Túmulo com as respectivas armas
Seminário Maior de Nª Sª da Conceição
Vista sobre o Porto da janela de S. João de Brito