19/11/2021

ADMINISTRAÇÃO - Inauguração do Cineclube

Com o atraso de um par de anos, a que a ainda activa pandemia  obrigou, a Uniseti inaugurou o seu Cineclube, hoje, dia dezanove de Novembro de dois mil e vinte e um, eram dez horas e trinta minutos. 

A sala da Unidade Dois da Instituição, onde está instalada a nova valência da Universidade, acolheu, sem faltas, todos os convidados para o evento e muitos mais estariam presentes nà concretização do sonho do Presidente do Conselho de Administração da UNISETI, Doutor Arlindo Mota, se a sala fosse maior. A Senhora Vice-presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Dra Carla Guerreiro, deu à Instituição a honra da sua presença. Também a Junta de Freguesia de S. Sebastião e o jornal "O Setubalense" se fizeram representar.

O Doutor Arlindo Mota abriu a sessão, dando seguidamente a palavra à Dra Carla Guerreiro, cujas palavras reconfortantes e animadoras, foram elogiosas do trabalho desenvolvido pela UNISETI.

Com os comentários prévios do professor da Uniseti, António Galrinho, seguiu-se a projeccão de um filme-documentário sobre Florença e os Médici que, para além do interessantíssimo conteúdo, pôs à prova a adequação do equipamento instalado aos fins em vista, em termos da qualidade do som e das imagens produzidas.

De ressaltar, como nota final, que tanto a instalação dos equipamentos como a preparação da sala foi tudo feito com a "prata da casa".  







14/11/2021

Administração - Falecimento de cooperador-fundador da UNISETI

 

A Uniseti está de luto. Faleceu o Sr. José Cândido um dos cooperadores-fundadores da instituição. O corpo está na capela do Socorro, donde partirá o funeral, amanhã dia 15 pelas 11,00 horas.

O Conselho de Administração, em nome da comunidade Uniseti, apresenta à família enlutada os mais sentidos pêsames. 

Pel' O Conselho de Administração

J. A.

09/11/2021

Administração - Entrevista a "O Setubalense"

 

 

O SETUBALENSE 2 de Novembro de 2021

 



 

 

 

ENTREVISTA ARLINDO MOTA

 

“As actividades da Universidade Sénior estão a entrar num ritmo adequado a um novo normal”

Perto de 300 alunos regressaram este ano lectivo ao regime presencial. Instalações são principal desafio por serem já insuficientes

 



 


Inês Antunes Malta

Universidade Sénior de Setúbal

(UNISETI) manteve-se em

funcionamento durante os períodos

de confinamento, com as aulas a

realizarem-se à distância e vários

projectos a ficaram em suspenso.

Desde Setembro, altura em que

voltaram ao regime presencial,

as actividades têm vindo a ser

retomadas de forma gradual. Em

entrevista a O SETUBALENSE,

Arlindo Mota, presidente e

professor da UNISETI, faz um

ponto de situação sobre o novo ano

lectivo, que arrancou recentemente,

marcado pelo “regresso à

normalidade”.

Como foi vivenciado o último ano

e meio no seio da UNISETI?

A pandemia estabeleceu

condicionamentos de vulto e ainda

indefiníveis em toda a sua extensão.

Com o esforço que sempre nos

tem distinguido, assegurámos

a continuidade das actividades

lectivas, com recurso ao on-line, e a

colaboração imprescindível de um

corpo docente, que nunca disse não,

mesmo nos períodos mais difíceis.

Poucas universidades seniores, em

todo o país, acompanharam este

difícil caminho. Muitas sucumbiram

de vez, outras encerraram durante

este ano e meio, e, no distrito, fomos

mesmo a única a manter.

As aulas regressaram na segunda

semana de Setembro. De que

forma se organizaram?

Estamos a funcionar de acordo

com as regras sanitárias. Exigimos

certificado de vacinas obrigatório

para inscrição e frequência e uso de

máscaras. Perto de três centenas de

participantes estão já em actividade

presencial, com 22 alunos por

sala, ou se o número de inscritos é

muito elevado mantemos o ensino

à distância. Neste momento, posso

afirmar que as actividades estão a

entrar num ritmo adequado a um

novo normal.

As instalações conseguem dar

resposta às exigências que a

situação actual coloca?

Esse é o grande desafio com que

nos deparamos: as instalações,

se já eram exíguas antes da

pandemia, agora são um nó

górdio de difícil solução, mesmo

contando com a solidariedade

da Câmara Municipal de Setúbal,

que apenas agora tomou posse e

está, como é natural, em fase de

reorganização. Situação diferente

é a que se passa com a nossa

unidade 2, na Avenida Alexandre

Herculano, onde investimos no

seu arranjo mais de 20 mil euros

e que tem estado fechada em

razão dos confinamentos. De

um comportamento exemplar

enquanto recuperávamos as

Na Universidade Sénior de Setúbal 
prolongamos a vida das pessoas 
Arlindo Mota 

instalações tão degradadas, com

uma redução transitória de renda,

fomos agora surpreendidos por

uma intransigência negocial dos

senhorios, através de um e-mail

que não toma em consideração o

esforço que fizemos para manter

aquelas instalações, apesar de não

realizarmos lá qualquer actividade.

Daí teremos de extrair lições, pois a

médio prazo poderá pôr em risco o

nosso solidário projecto.

Considera que a universidade

corre risco de sobrevivência?

De modo algum, se nos reportarmos

ao curto prazo, mas gastar mais

do que se arrecada durante muito

tempo não é boa gestão e, a médio

prazo, representa a obsolescência

do projecto, com prejuízo para

milhares de pessoas que estão

ou irão estar identificadas com a

universidade. Quem por acção

ou omissão contribuir para este

desfecho não está a contribuir para

o desenvolvimento harmonioso do

envelhecimento bem sucedido dos

cidadãos de Setúbal. Acreditamos

que a ave da esperança que nunca

deixa de nos acompanhar guiar-nos-á

para encontrar soluções. Contamos

connosco e com os nossos parceiros,

sabendo do património que

nestes dezoito anos de actividade

soubemos construir, e que mereceu

a distinção com a medalha de honra

da cidade de Setúbal por parte

da Câmara Municipal. Os idosos

não são abstractos, têm de estar

enquadrados. Na universidade

sénior, onde a actividade é diária,

prolongamos a vida das pessoas.

A UNISETI hoje são os laços que se

foram estabelecendo e significam a

existência de uma comunidade.

Que projectos têm e quais os

planos para o futuro próximo?

INesta travessia de adaptação, que

é ainda uma espécie de caminhar

sobre uma ‘fina camada de gelo’,

não esquecemos que o 18.º

aniversário da UNISETI tem lugar

já esta quarta-feira, dia 3. A 12 e 26

[de Novembro] reaparece esse

importante lugar de encontro e

formação de públicos cinéfilos, a

iniciativa Cine Maior Idade, e nesse

mesmo período iremos inaugurar

o nosso cine-estúdio, na unidade

2, que a pandemia impediu no

tempo devido. A curto prazo, iremos

retomar actividades como idas ao

teatro, visitas de estudo e convívio

pela cidade e pelo País e temos

até marcada para 12 de Dezembro

uma ceia natalícia. Tencionamos

prosseguir, numa parceria com a

Junta de Freguesia de São Sebastião,

os roteiros do património, desta

vez com destino a Castelo de Vide

e Marvão, e recomeçaremos em

breve as actividades do Centro

de Iniciativas Manuel Medeiros.

Temos ainda previstas, para 2022,

publicações com a chancela UNISETI,

algumas sobre história local. Estamos

ainda integrados no movimento da

Rede de Universidades Seniores

(RUTIS), com quem temos mantido

contacto e colaborado com aulas

de divulgação sobre Setúbal e a

região, e a trabalhar no sentido de

conseguir o reconhecimento da

UNISETI como pessoa de utilidade

pública. Creio que temos um

dinamismo notável e condições

para, se tivermos novas instalações,

sermos um movimento forte de

estímulo, uma universidade com

projecção na cidade. Depositamos

grande confiança na autarquia,

que sempre nos tratou bem, e nos

outros grupos autárquicos, que têm

grande apreço pelo nosso trabalho.

Sei também que está a correr um

sistema de apoio, a Pró-Associação

dos Amigos da Universidade

Sénior (PAAUSE), cujo primeiro

subscritor é o prestigiado Doutor

Mário Moura, nosso professor, e

que irá recolher assinaturas pelas

novas instalações, as prometidas

ou equivalentes, que devem ser

inscritas na promissória dos altos

cargos que governam ou irão

governar a cidade. A UNISETI,

cuja direcção, apesar de não ser

promotora da iniciativa, assinará

este documento, já mostrou que

o merece. Resta a consolidação de

vontades que ambas as partes já

demonstraram.






03/11/2021