17/08/2015

CRUZEIRO DE FIM DE ANO: A REALIZAÇÃO DE MUITOS SONHOS

 


A UNISETI levou a efeito, mais uma vez, o já tradicional passeio de fim de ano lectivo. Desta vez foi um cruzeiro no Mediterrâneo. Esta opção proporcionou a muitos dos seus alunos a realização de um sonho, para a qual contribuíram fortemente as negociações com o operador turístico levadas a cabo pela direcção da instituição.

E foi assim que cerca de cem pessoas, pelas seis horas da manhã do dia 5 de Maio partiram, de autocarro, em direção ao sonho de muitas delas.

Atravessada a Meseta Ibérica, sob escolta permanente, pela esquerda, da Serra de Greda, heis-nos em Madrid, com o Sol ainda alto. check-in no hotel e uma visita rápida ao centro da cidade, antes da hora das inevitáveis "tapas". E que "tapas" se podem tasquinhar no Mercado de S. Miguel! Uma autêntica catedral nesta área, onde o difícil é encontrar lugar, mesmo de pé.

No dia seguinte, mais uma jornada por terra atingindo-se Valência pela hora do almoço. Reposta a capacidade física nos restaurantes que cada um achou mais atractivo, seguiu-se uma visita à cidade e aos seus monumentos mais emblemáticos, sem esquecer a catedral e a "Ciudad de las Artes y las Ciencias", onde o polémico arquitecto Calatrava deu largas à sua imaginação.
                      

Segunda noite no hotel e um pequeno percurso de autocarro até ao porto onde nos aguardava o imponente navio de cruzeiros PREZIOSA, da MSC, inaugurado apenas há dois anos.

Cumpridas as formalidades de embarque, penetra-se num espaço que nos dá sensação de que nos vamos perder naquela Babel. Puro engano. Uma tripulação de 1.300 pessoas asseguram o perfeito funcionamento de uma autêntica cidade flutuante.

A bordo, vive-se num mundo irreal. É tudo luz, brilho, cor e bom gosto. A festa é permanente: piscina, bares, discotecas, espectáculos musicais, bowling, simulador de F 1 e outras máquinas, casino nas suas diversas "valências", lojas, massagens orientais e outras, ginásio, etc, etc. Por todo o lado fotógrafos incansáveis tentam fixar os melhores momentos, para os venderem depois, por bom preço. Diversos elevadores, alguns panorâmicos, funcionam para os passageiros entre o deck 5 e o 18. Não circula dinheiro a bordo, todos os pagamentos são feitos com o cartão fornecido à chegada, ligado a uma conta ou a um depósito prévio. E o cartão serve para tudo até para jogar nas máquinas.

O bufett, em funcionamento praticamente contínuo, é ponto de convergência intensa, especialmente às horas das refeições. A ementa é variada mas é preciso saber escolher e prestar atenção à informação escrita, por cima das várias "ilhas". As bolsas mais recheadas evitam estes congestionamentos e refugiam-se nos serviços personalizados e nos restaurantes ditos temáticos.

O jantar decorre, normalmente, nas salas de jantar, onde as pessoas se apresentam menos informais. A maior parte adere aos temas da noite, apresentando uma peça ou adorno de acordo com o tema, atingindo-se o expoente máximo na noite do comandante, que implica a respectiva foto. O serviço é muito profissional. As cabines, surpreendentemente espaçosas são bem cuidadas e nelas é colocado, diariamente, o "Daily Program", com toda a informação sobre a actividade do dia seguinte.

Do alto dos decks, que são 18, podem gozar-se as sensações, novas para muitos, de apreciar o nascer e o pôr-do-Sol, a partir do mar ou o afastar do navio e a sua chegada aos portos de Marselha, Génova, Civitavechia, Palermo, Cagliari, Palma de Maiorca e Valência. Quem se assomar às varandas, de noite,  verá a luz do navio, projectando-se a jorros sobre a espuma que desde a proa corre ao longo de todo o casco. Depois da atracagem seguem-se os "tours", para quem os contratou, com guias locais, para vistas panorâmicas das cidades e visitas aos locais de referência. Outros terão optado pela utilização das "navetes" ou dos táxis que fazem o percurso entre o local de atracagem e a cidade, para passeios livres.    

E, quando as rotinas a bordo estavam criadas e tudo parecia normalizado, heis-nos de novo em terra, a caminho de Toledo, cidade que o Tejo rodeia,  percorrida com guia local, para visitar a catedral e apreciar o quadro de El Greco "El Entierro del Conde de Orgaz", na igreja de Santo Tomé. Na manhã do dia seguinte e último do passeio, um olhar de despedida desde a janela do hotel à Catedral e ao Alcazar, esplendorosamente iluminados pela luz suave do Sol ao amanhecer.
Partida para Elvas onde o cante alentejano é o prólogo do almoço de despedida. Mais umas fotos, umas palavras do Senhor Presidente da Direcção da UNISETI e rumo a casa que se faz tarde.       

JSA

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