Mais uma tarde cultural, de poesia,
proporcionada pela UNISETI/CIMM, desta feita com a presença de Fernando
Paulino.
A apresentação do poeta e a condução
da sessão esteve a cargo de Quaresma Rosa. Maria do Carmo Branco teve a missão
de colocar a Fernando Paulino um conjunto de questões que o levaram a percorrer a sua obra " A Casa Amarela
" e a dar uma noção geral da forma como encara a poesia.
Sobre a " A Casa Amarela" Fernando Paulino disse ser um trabalho de poemas em sequência
que conta a história de um homem que sentindo-se só, em casa, porque a mulher
partiu, reencontra o amor com o regresso
da mulher.
Falando sobre os factores que o
influenciam, referiu a luz. A sua poesia necessita de luz e da inspiração que o
rio Sado e a Cidade lhe concedem. A sua escrita segue o ritmo da estações e o
seu poeta de referência é Ramos Rosa, na busca da palavra, fundamental para quem
um poema é uma casa habitada por palavras. E as palavras registadas no
" poemário " vão desenvolver-se em temas e os temas em poemas, num
tempo lento como é o tempo dos versos.
Na apresentação do poeta, Quaresma
Rosa referiu que já foi vencedor, por quatro vezes, do
Concurso Literário Manuel Maria Barbosa du Bocage, uma iniciativa da
LASA.
Sobre aqueles e outros prémios que ganhou, Fernando Paulino
considerou-os não só um reconhecimento pela qualidade dos trabalhos, mas também
um estímulo para continuar, embora a poesia seja um gosto e não uma tarefa a
cumprir.
Ao longo da sua intervenção recordou
a sua passagem pela Oficina da Poesia, da UNISETI, e manifestou satisfação pela
continuação desta actividade.
Para terminar, deu a conhecer que o seu próximo trabalho terá o
título "Papel de Arroz" , e que o tema inspirador são as ilhas.
Disseram poemas, além do autor, a
Alice, a Claudete e a Maria do Carmo.
Diz, quem assistiu que a poesia de
Fernando Paulino é doce e delicada.
Estamos plenamente de acordo.
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