No âmbito das
disciplinas de “Portugal no Mundo”, “Economia” e “ Ambiente e Saúde”
realizou-se no passado dia 17 de Outubro uma visita de estudo ao Fluviário de
Mora e ao Museu Interativo do Megalitismo.
Fomos recebidos por
uma simpática equipa que nos proporcionou um excelente acompanhamento.
Iniciámos a visita ao
Fluviário com o visionamento de um filme. Este permitiu-nos compreender como
está organizado e se distribui por várias áreas, e ainda, como se apresentam,
nos seus aquários, os ecossistemas de água doce de Portugal e de outras regiões
do mundo, com as diversas espécies autóctones que os integram. A sua estrutura
permite-nos acompanhar o percurso de um curso de água ibérico, desde a nascente
até à foz, com a apresentação de espécies existentes nas várias fases do seu
leito, desde as menos corpulentas às de maior corpulência como os barbos, as
carpas e o esturjão.
De seguida, tivemos
oportunidade de visitar o Lontrário, onde as lontras dificilmente se expõem aos
nossos olhares. Normalmente estão escondidas, possivelmente a dormir. Mas houve
uma que se atreveu e mostrou-se para a podermos apreciar.
De seguida,
dirigimo-nos para a área dos Habitats Exóticos dos rios da América Central e do
Sul, da Ásia e da África, onde a biodiversidade é muito rica.
Passámos, de seguida,
à área do aquário correspondente ao rio Amazonas. Foi possível vivenciarmos a
riqueza e beleza da sua biodiversidade.
Em virtude de algumas
das espécies apresentadas corresponderem a populações reduzidas ou mesmo em
risco de extinção, o Fluviário apresenta-se também como um espaço de Educação
Ambiental e desenvolve programas com essa finalidade.
Após o animado convívio do almoço, em que não
faltaram as diversas iguarias típicas da gastronomia alentejana, visitámos o
invulgar Museu Interativo do Megalitismo.
A sua estrutura em madeira representa um
pouco da geomorfologia da região com a separação em lâminas pretendendo também
conduzir-nos para o ambiente criado pelas rochas dominantes na região, os
granitos e os xistos. E é esta estrutura que acolhe os vários espaços relativos
ao Neolítico, onde somos conduzidos às suas características através das peças
expostas – cerâmicas, ferramentas e tear – e das apresentações interativas aí
existentes. O importante foi ficarmos a perceber os motivos da fixação dos grupos
humanos na região, como o relevo, o clima, a rede das linhas de água e, também,
o facto da existência da prática da troca directa para obtenção das ardósias,
com origem noutras regiões do país. Estas eram utilizadas na construção dos
monumentos megalíticos e na confeção de placas de identificação dos mortos,
como foi possível vermos no Módulo da Morte.
O Concelho de Mora é um dos de maior riqueza
no que respeita a achados Megalíticos, o que nos foi apresentado num dos mapas
expostos.



















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