05/11/2025

Visita de estudo ao Fluviário e Museu de Mora

 


No âmbito das disciplinas de “Portugal no Mundo”, “Economia” e “ Ambiente e Saúde” realizou-se no passado dia 17 de Outubro uma visita de estudo ao Fluviário de Mora e ao Museu Interativo do Megalitismo.

Fomos recebidos por uma simpática equipa que nos proporcionou um excelente acompanhamento.

Iniciámos a visita ao Fluviário com o visionamento de um filme. Este permitiu-nos compreender como está organizado e se distribui por várias áreas, e ainda, como se apresentam, nos seus aquários, os ecossistemas de água doce de Portugal e de outras regiões do mundo, com as diversas espécies autóctones que os integram. A sua estrutura permite-nos acompanhar o percurso de um curso de água ibérico, desde a nascente até à foz, com a apresentação de espécies existentes nas várias fases do seu leito, desde as menos corpulentas às de maior corpulência como os barbos, as carpas e o esturjão.

De seguida, tivemos oportunidade de visitar o Lontrário, onde as lontras dificilmente se expõem aos nossos olhares. Normalmente estão escondidas, possivelmente a dormir. Mas houve uma que se atreveu e mostrou-se para a podermos apreciar.

De seguida, dirigimo-nos para a área dos Habitats Exóticos dos rios da América Central e do Sul, da Ásia e da África, onde a biodiversidade é muito rica.

Passámos, de seguida, à área do aquário correspondente ao rio Amazonas. Foi possível vivenciarmos a riqueza e beleza da sua biodiversidade.

Em virtude de algumas das espécies apresentadas corresponderem a populações reduzidas ou mesmo em risco de extinção, o Fluviário apresenta-se também como um espaço de Educação Ambiental e desenvolve programas com essa finalidade.

Após o animado convívio do almoço, em que não faltaram as diversas iguarias típicas da gastronomia alentejana, visitámos o invulgar Museu Interativo do Megalitismo.

A sua estrutura em madeira representa um pouco da geomorfologia da região com a separação em lâminas pretendendo também conduzir-nos para o ambiente criado pelas rochas dominantes na região, os granitos e os xistos. E é esta estrutura que acolhe os vários espaços relativos ao Neolítico, onde somos conduzidos às suas características através das peças expostas – cerâmicas, ferramentas e tear – e das apresentações interativas aí existentes. O importante foi ficarmos a perceber os motivos da fixação dos grupos humanos na região, como o relevo, o clima, a rede das linhas de água e, também, o facto da existência da prática da troca directa para obtenção das ardósias, com origem noutras regiões do país. Estas eram utilizadas na construção dos monumentos megalíticos e na confeção de placas de identificação dos mortos, como foi possível vermos no Módulo da Morte.

O Concelho de Mora é um dos de maior riqueza no que respeita a achados Megalíticos, o que nos foi apresentado num dos mapas expostos.






















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