S. Sebastião apoia população mais vulnerável
Os membros do executivo da Junta de
Freguesia de S. Sebastião e os seus trabalhadores iniciaram esta semana as suas
funções temporárias de prestação de apoio à população mais vulnerável no
contexto da pandemia Covid-19, em articulação com o Serviço Municipal de
Proteção Civil.
Considerando a fase particularmente
difícil da nossa vida coletiva, a Junta de Freguesia de S. Sebastião, unindo
esforços com as suas congéneres no concelho, o município, a Proteção Civil e
algumas associações e instituições de solidariedade social, criou um grupo de
apoio à população mais vulnerável, cujas condições de vida tenham sido
alteradas por força das circunstâncias criadas pelas restrições extraordinárias
impostas pelo Estado de Emergência.
Em S. Sebastião este grupo integra
equipas compostas por membros do executivo e trabalhadores dos setores
operacional e administrativo, responsáveis pela organização e operacionalização
de ações no território que incluem a entrega ao domicílio de bens essenciais -
medicamentos, alimentos ou outros produtos de primeira necessidade, à população
que reúna os seguintes critérios: idade superior a 70 anos; ser doente crónico
ou oncológico; ser portador de deficiência ou incapacidade; estar de quarentena
por Covid-19, determinada pela autoridade de saúde local.
“Estamos essencialmente a prestar um
serviço de entrega de medicamentos e outros bens essenciais a casa dos
fregueses que reúnam os critérios estipulados pela Comissão Municipal de Proteção
Civil e que, tendo meios para adquirir esses produtos, não têm, neste momento,
capacidade para os ir buscar”, explica o presidente do executivo da JFSS. O
autarca acrescenta que “têm-nos sido reportadas várias situações que não se
enquadram neste contexto e que não são elegíveis para receber este apoio
pontual, cuja capacidade de resposta é limitada e deve beneficiar apenas quem
realmente necessita”, no âmbito das restrições impostas pelo Estado de
Emergência Nacional.
As novas atribuições da Junta de Freguesia,
criadas para ajudar a população a ultrapassar as dificuldades geradas no âmbito
da pandemia, exigem um grande esforço de reorganização financeira e de recursos
humanos e materiais da “freguesia du Bocage”. O presidente Nuno Costa, que em
conjunto com os seus colegas de executivo, abraçou este desafio desde a
primeira hora, garante que “os eleitos e os trabalhadores desta junta de
freguesia não vão medir esforços para
assegurar o bem estar da população, dando continuidade à perspetiva que sempre norteou
o poder local, e particularmente as juntas de freguesia: a proteção e apoio à
população, prosseguindo as suas legítimas expectativas. A única forma de
superar as dificuldades impostas por esta pandemia é através da união e da
solidariedade de todos por todos, para que ninguém fique sem apoio!”, concluiu
o autarca.
Esta rede local de apoio está
igualmente incumbida de monitorizar diariamente, em articulação com as
superfícies de distribuição, farmácias e outras instalações com bens
essenciais, sobre as existências e manutenção da capacidade de stocks da lista
de bens essenciais criada para o efeito.
De referir que as instituições que
habitualmente prestam assistência aos casos comprovados de carência têm vindo a
reforçar o seu alcance neste período. No entanto, apelamos a quem tiver
conhecimento de situações neste âmbito no nosso território e que não estejam a
ser acompanhadas, que as comunique através da linha de emergência
800 212 216.
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